sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Pelo razoável

“Aristóteles definiu o homem como um ser racional. O homem não é racional, e é bom que não seja. O homem é 99% irracional, e é bom que seja assim porque, através da irracionalidade, tudo o que é belo e amável existe. Através da razão, matemática; através da desrazão, poesia. Através da razão, ciência; através da desrazão, religião. Através da razão, mercado, dinheiro, rúpias, dólares; através da desrazão, amor, canção, dança. Não, é bom que o homem não seja racional. O homem é irracional.” (Osho)

Ajustando isso ao dia de hoje: através da razão, ciências exatas; através da desrazão, ciências humanas. Através da razão, interpretação; através da desrazão, compreensão. Através da razão, inclusão; através da desrazão, solidariedade. Através da razão, conhecimento; através da desrazão, talento. Através da razão, leis; através da desrazão, princípios. Através da razão, direito; através da desrazão: justiça.

Porque dignidade e liberdade merecem mais que fórmulas prontas, precisam de atenção. É muita vida pra pouco código, muita história pra poucas páginas, muita versão pra uma verdade só.

A diferença é, e sempre será: saber colocar o coração junto.


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