Ontem comecei a ler um livro de
direitos humanos e hoje outro de direito constitucional (uhu! Daí choveu) e
relembrei aquelas noções introdutórias de que o homem pra viver em sociedade
tem que reprimir os instintos irracionais, criar regras e blábláblá. O homem,
sem se submeter a limitações é egoísta, pode ser violento e até cruel. Outro
dia também li um texto falando sobre “normose”, o apego que as pessoas têm pelo
que é comum, sem se questionar se é o melhor pra elas. Trabalhe feito louco, pague juros, peça seu carro em casamento e use pessoas pra se locomover, enquanto posta frases bonitas do google. Abrace uma árvore e jogue lixo no chão. Eu não digo, não escrevo nem posto metade das abobrinhas que me
passam na cabeça porque as pessoas ainda são quadradas demais, escravas do
moralismo barato, como se praticassem a caretice que defendem. Eu que sou careta dispenso o rótulo. O que realmente nos humaniza afinal? A informação aumentou e a
hipocrisia teve que acompanhar pra que muitos pudessem continuar sendo ignorantes
na mesma medida. Prefiro gente boba alegre, meio doida, que sabe que não dá pra
ser normal nesse mundo, que perderia a essência se tentasse. Encontro minha humanidade
ali: na espontaneidade. Não tem nada mais gostoso que loucura acompanhada. O
homem vive em sociedade não só pra sobreviver, mas pra viver melhor, pra sorrir
mais, pra gargalhar muito. Nessa altura o ordenamento jurídico é o mero socorro
dos infelizes. A amizade é o melhor termômetro pra te avisar quando você passou
do ponto, rir é o melhor remédio. O judiciário é a institucionalização da derrota
pra quem não conseguiu agregar.
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