Esse texto é para quem, como eu, não tem convicção alguma sobre qualquer coisa. Se você tem muitas certezas na vida esse texto não vai te acrescentar nada – infelizmente esse texto pode acabar não acrescentando nada mesmo que seu posicionamento seja outro. Mas enfim. Pessoas que tem muita certeza não sabem brincar de debater.
O homossexualismo tem sido muito comentado na internet atualmente, em reflexo das mudanças legislativas. Consequentemente o assunto preconceito é trazido à discussão também. Tudo vai parar no twitter. E é no twitter que grandes coisas são liberadas e pequenas coisas acabam escapando junto.
Uns tem opinião formada – ou deformada – sobre ter preconceito ou não, outros se dizem contra o preconceito, mas – mas. Né.
Você se diz defensor dos direitos das minorias e é contra cotas nas universidades mesmo percebendo que a maioria esmagadora dos aprovados em instituições públicas vem de colégios privados, cursinhos e outros recursos-economicamente-dispendiosos mil.
Mas quem não tem dinheiro pra isso tem mais é que se contentar com o diploma de ensino médio do ensino público sucateado do nosso país então?
Não.
Você não tem preconceito contra a orientação sexual das pessoas. Só que as novelas tão exagerando né, porque as novelas tem que ser de heterossexuais, porque os héteros são mais normais?
Não.
Você não pede desculpa pra falar sua asneira porque é livre pra opinar e pra escolher, mas age como se as suas escolhas fossem as melhores e se incomoda com a liberdade alheia.
Porque não basta seguir uma religião ou nenhuma, você tem que criticar as outras religiões.
Não basta gostar de uma banda, você tem que criticar os que gostam de outra.
Não basta votar em quem você julga ser o melhor candidato, você tem que criticar o candidato eleito pela maioria.
Parafraseando Clarice Lispector, eu diria que “liberdade é pouco, o que muitas pessoas querem é ditadura mesmo”.
E parafraseando uma música do Skank, eu concluiria que a melhor escolha é aquela que “faz nascer o sol no coração da pessoa”. E só. Sem deixar espaço pra nenhum “mas”.
Pense nisso.
to pensando.
ResponderExcluir[...] E parafraseando uma música do Skank, eu concluiria que a melhor escolha é aquela que “faz nascer o sol no coração da pessoa”. E só. Sem deixar espaço pra nenhum “mas”.
ResponderExcluirE eu tenho tentado fazer isso tds os dias...
Ainda mais agora que "virei" Professora Tai.
É difícil se abster dos preconceitos mais escondidos. É mais fácil ser demagoga, e fazer a política da "boa vizinhança". Mas isso é morno, neutro. E ser assim não é comigo.
Por isso luto tds os dias com os "mas" que ainda restam em minha vida.
bjo, bjo!
Tá lindo!
E parafraseando uma música do Skank, eu concluiria que a melhor escolha é aquela que “faz nascer o sol no coração da pessoa”. E só. Sem deixar espaço pra nenhum “mas”.
ResponderExcluirAchei bem legal eu ter prestado atenção na msm frase que a Rafa... mto bom, amiga.. invejo vc, q sabe escrever sobre coisas q não romance.. mto massa seu texto!